Isabella Fiorentino é tão bonita quanto se vê na telinha do SBT. Do alto de seu 1,78 metro, a apresentadora do reality show Esquadrão da Moda recebe a DINHEIRO em um dos estúdios da emissora de Silvio Santos, pouco antes de filmar um episódio do programa que promove transformações no estilo dos participantes. Trajando um macacão confortável, com corte reto e ombros de fora, a modelo esbanja simpatia enquanto toma um lanchinho saudável, que inclui suco natural e frutas. No meio da conversa, chegam um cabeleireiro e uma maquiadora para prepará-la para enfrentar as câmeras.
Aos 37 anos, Isabella é dona de uma pele e de um corpo impecáveis. “A mulher que vocês veem no Esquadrão é quem eu sou de verdade”, diz ela. “Moda é a minha vida, mas não sou fresca.” Dividida entre a rotina de apresentadora e a de mãe dos trigêmeos Bernardo, Nicholas e Lorenzo, de 3 anos, a modelo faz questão de investir também em seu lado empreendedor. A imagem, cultuada por sua vaidade e profissão, rende frutos. “Esse é o melhor ano da minha vida, financeiramente falando”, afirma. Neste ano, Isabella já fechou parcerias com as marcas de moda Thelure, Malwee e GIG, além do grupo Luxcel, de bolsas e acessórios.
Ela também lançou seu próprio perfume pela Jequiti, marca de cosméticos do apresentador e patrão Silvio Santos, dono do SBT. Sem abrir números, ela afirma que seus rendimentos mais que dobraram desde o ano passado. “A expectativa é de que no ano que vem cresça pelo menos duas vezes mais em relação a 2014”, diz Isabella. A irmã Alessandra, responsável por acompanhar de perto os detalhes dos negócios da apresentadora, conta que a ideia de licenciamento de marca tomou força quando a modelo engravidou, há três anos. Isabella teve uma gravidez delicada, por conta da gestação de três bebês em uma única placenta. Foi orientada pelo médico a ficar de repouso e se afastar dos compromissos de trabalho, inclusive das gravações do Esquadrão da Moda.
“Foi então que pensamos como criaríamos oportunidade de negócios, sem ter a presença física da Isabella”, diz Alessandra. “Em 2015, devemos fechar parcerias importantíssimas”, afirma, sem citar nomes ou marcas. Isabella garante que todos os produtos que levam seu nome são aprovados por ela mesma. “A coleção da Thelure, por exemplo, foi inspirada no meu guarda-roupa, quando eu estava em uma fase anos 1960”, diz a apresentadora. “Já para a Malwee, peguei o meu lado mais sensual.” Alessandra diz que mira nos exemplos do pintor Romero Britto e do estilista Alexandre Herchcovitch, que licenciam seus nomes para aparecer em diversas linhas de produtos, de caneca a roupa de cama.
Enquanto escolhe o modelito que vai usar no programa na televisão (acabou optando por um vestido curtinho e estampado da grife brasileira Isolda), faz os últimos retoques na maquiagem e passa autobronzeador nas pernas, quase tudo ao mesmo tempo, Isabella interrompe a irmã para esclarecer que não quer pulverizar tanto seu nome. “Faço apenas o que tem a ver com a minha personalidade”, diz. É por isso, segundo ela, que não realiza campanhas publicitárias de bebida ou cigarro, por exemplo. O restante das receitas da modelo vem do cachê pago pelo SBT (cujo valor não é divulgado), das campanhas publicitárias que participa e de seu portal na internet, com conteúdo voltado para comportamento, beleza e moda. “Adoro o que faço, mas ainda assim não coloco o trabalho acima da minha família”, afirma.
(Fonte: IstoÉ Dinheiro)
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